29/05/2009




Oração do Professor

Mesmo que eu fale todas as línguas dos homens e dos anjos,
se me faltar o amor, sou como um sino que tange.
Mesmo que eu deslumbre todos os alunos e
lhes fale maravilhas sobre todos os temas,
se me faltar o amor para lhes chegar ao coração,
com mensagem de verdade e vida,
sou como um disco a repetir palavras alheias,
sem compromisso social.
Mesmo que eu consuma a saúde em anos de trabalhos no magistério,
se não tiver amor, isto de nada me adianta,
pois estou longe de meus alunos e lhes dou tudo que tenho,
exceto entregar-me a mim mesmo.
O amor é paciente e respeita o vilmo de crescimento de cada aluno.
O amor é serviçal e se entrega sem reservas.
O amor não é invejoso e reconhece,
com alegria, todo o bom que existe no outro.
O amor não envaidece,
porque dá com a simplicidade de irmão e com a simplicidade do povo.
O amor não busca os próprios interesses,
pois quer o bem e o crescimento do outro,
a ponto de se esquecer de si mesmo.
O amor não se irrita,
nem perde o controle e a paz diante dos defeitos do aluno;
corrige-o para seu bem e não para desafogar a própria impaciência.
O amor tudo desculpa, porque conhece e compreende o coração do homem.
O amor jamais cessará.
A docência é apenas uma tarefa no caminho.
Quando chegarmos à meta,
não haverá sábios nem ignorantes,
pois seremos todos irmãos.
E de tudo que houvermos semeado,
só permanecerá o AMOR

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